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Alienação Parental: O Que É e Como Lidar Com Essa Situação?

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alienação parental

A alienação parental é um tema importante no direito de família e pode causar sérios danos emocionais, especialmente para as crianças envolvidas. Mas o que exatamente significa esse termo? E como a legislação brasileira protege as crianças e os pais nessa situação? Vamos explicar de forma simples o que é a alienação parental, como identificá-la e quais são os direitos e deveres envolvidos.

O que é alienação parental?

Alienação parental acontece quando um dos genitores ou responsáveis pela criança interfere na relação dela com o outro genitor, dificultando ou até rompendo o vínculo entre eles. Essa prática é prejudicial para o desenvolvimento emocional e psicológico da criança, que pode passar a rejeitar ou evitar o contato com um dos pais, muitas vezes por influência do outro.

Exemplos de alienação parental

A alienação parental pode ocorrer de várias formas, incluindo:

  • Falar mal do outro genitor na frente da criança.
  • Impedir ou dificultar visitas ou contato entre a criança e o outro genitor.
  • Criar falsas acusações contra o outro genitor para afastá-lo da criança.
  • Mudar de cidade sem informar ou justificar, dificultando o convívio.

Essas ações não apenas prejudicam a relação entre a criança e o genitor alienado, mas também violam o direito da criança ao convívio familiar saudável.

O que diz a Lei de Alienação Parental?

A Lei 12.318/2010, conhecida como Lei de Alienação Parental, foi criada para proteger as crianças e os pais contra esse tipo de comportamento. A lei define alienação parental como qualquer interferência que atrapalhe a convivência entre a criança e um de seus pais e prevê medidas para identificar e combater essa prática.

Entre as punições previstas para o genitor que pratica a alienação parental estão:

  1. Advertência: O juiz pode aplicar uma advertência formal.
  2. Multa: Em casos mais graves, pode haver aplicação de multa.
  3. Alteração da guarda: O juiz pode mudar a guarda da criança para proteger seu bem-estar.
  4. Suspensão de visitas: As visitas do genitor alienador podem ser restringidas ou supervisionadas.

Como identificar a alienação parental?

Alguns sinais podem indicar que a alienação parental está ocorrendo:

  • A criança demonstra rejeição inexplicável ou hostilidade contra um dos pais.
  • Mudanças abruptas no comportamento ou fala da criança em relação ao genitor alienado.
  • Relatos de que o outro genitor faz comentários negativos ou impede contato.

Se você suspeita de alienação parental, é importante agir rapidamente para proteger a criança.

O que fazer em casos de alienação parental?

  1. Reúna provas: Registre mensagens, e-mails, gravações ou relatos que comprovem as ações do genitor alienador.
  2. Busque ajuda profissional: Psicólogos e assistentes sociais podem avaliar o impacto da alienação na criança.
  3. Ação judicial: O juiz pode intervir para proteger os direitos da criança e do genitor alienado, com a imposição de multa ao genitor alienante e até mesmo a alteração da residência base da criança e do regime de guarda.

Por que combater a alienação parental é importante?

A alienação parental prejudica a criança, que pode carregar as consequências emocionais e psicológicas desse conflito para a vida adulta. Combater a alienação não é apenas uma questão de proteger o genitor alienado, mas também de garantir o desenvolvimento saudável e equilibrado da criança.

A alienação parental é um problema sério que afeta diretamente a saúde emocional das crianças. Se você está enfrentando essa situação, busque apoio legal e psicológico para proteger seus direitos e, principalmente, o bem-estar da criança, entre em contato com um dos nossos advogados para demais informações.

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